Chamada de “ervilha-torta”, ela é considerada de fácil manejo e demora cerca de dois meses para produzir. Agricultores apostam em variedade ‘torta’ da ervilha em Ponta Grossa
A família do produtor Bruno Bauer apostou no plantio de uma variedade de ervilha conhecida como “torta” há seis anos.
De lá para cá, a procura pela leguminosa só aumentou na propriedade que está localizada em Ponta Grossa, nos Campo Gerais.
Diferentemente da comum, a ervilha-torta não é debulhada, mas sim consumida com a vagem. Além disso, conforme explica Bauer, trata-se de uma ervilha mais rústica que “aguenta bem o ‘batidão’ fora das estufas”.
“Ela produz um pouco menos e, dentro das estufas, estamos com uma ervilha mais sensível, que dá uma produção maior”.
A “ervilha-torta” cultivada em Ponta Grossa é considerada de fácil manejo e demora cerca de dois meses para produzir.
Caminhos do Campo/RPC
De acordo com a família, a cultura é produzida entre os meses de março a julho, período de temperaturas mais baixas.
Especialistas explicam que ervilhas não gostam de altas temperaturas, mas também não suportam inverno rigoroso e principalmente geada, por isso o cultivo deve ser entre 5 e 25°C.
Bauer garante que ela é de fácil manejo e demora cerca de dois meses para produzir.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná tem aproximadamente 120 hectares de plantações de ervilhas de todos as variedades. As “tortas”, semeadas em Ponta Grossa, são produzidas sem nenhum agrotóxico.
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Agricultores de Ponta Grossa apostam na produção de ervilha-torta: ‘Aguenta bem o batidão fora das estufas’
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