Após 10 dias foragido, suspeito de estuprar mulher em posto abandonado de Paranaguá é preso


Nathan de Siqueira Menezes, de 20 anos, se apresentou à polícia nesta quarta-feira (26). Mandado de prisão foi expedido pela Justiça depois de três pedidos. Homem é denunciado por estuprar mulher no litoral do Paraná
Nathan de Siqueira Menezes, de 20 anos, se apresentou à polícia e foi preso nesta quarta-feira (26), em Paranaguá, no litoral do Paraná.
Ele é suspeito de estuprar uma mulher em um posto abandonado da cidade no dia 23 de fevereiro. O crime foi registrado por câmeras de segurança. Assista ao vídeo acima.
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Nathan era considerado foragido desde o dia 17 de março, quando a Justiça expediu um mandado de prisão contra ele. O pedido de prisão feito pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) foi aceito pela Justiça apenas na terceira tentativa.
Segundo a polícia, durante o período que esteve foragido, Nathan se escondeu em outro estado.
A defesa de Nathan optou por não se manifestar porque o caso corre em segredo de Justiça.
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Suspeito se ofereceu para ajudar vítima antes do crime
Nathan de Siqueira Menezes, de 20 anos, suspeito de estuprar uma mulher em um posto abandonado
Reprodução
As imagens do crime mostram a vítima e o suspeito em um posto de combustíveis desativado, próximo à uma casa de shows. A mulher estava procurando um banheiro e o homem se ofereceu para ajudá-la.
Ele foi filmado puxando a mulher para o banheiro do local, enquanto ela se agarrava à parede. Depois de 13 minutos, a vítima saiu correndo e o homem foi visto saindo do espaço sem camiseta.
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Dois pedidos de prisão negados
O mandado de prisão preventiva contra o suspeito foi expedido após três pedidos.
O primeiro pedido de prisão foi feito pela delegada Maluhá Soares, quando o suspeito foi identificado nas gravações. No dia 27 de fevereiro, entretanto, ele recebeu liberdade provisória com medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Nathan não compareceu ao Departamento Penitenciário do Paraná (Deppen) para colocar a tornozeleira, de acordo com Tatiana Sigal Zago, promotora de Justiça.
O MP-PR solicitou, então, novamente a prisão preventiva do suspeito no dia 12 de março. O juiz Brian Frank, da 2ª Vara Criminal de Paranaguá, negou pela segunda vez o pedido.
O argumento apresentado foi que não estavam “configurados os pressupostos autorizadores da prisão preventiva”. O juiz também disse que o suspeito pode não estar ciente sobre a necessidade de tornozeleira eletrônica.
No dia 14 de março, a promotora apresentou o terceiro pedido de prisão preventiva em medida cautelar diretamente ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR).
O desembargador Ruy Henriques aceitou o pedido e argumentou que Nathan foi, sim, comunicado sobre a necessidade de monitoração eletrônica durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão.
Homem é denunciado por estuprar mulher em banheiro de posto de combustível no litoral do Paraná
Reprodução/RPC
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