Queijo que em breve estará nas prateleiras envolve pesquisa e inovação e auxilia produtores da região a agregarem valor à produção. Queijo fino de maracujá é a nova aposta em Toledo
Mais parece uma obra de arte, mas é queijo e tem uma mistura quase que improvável: maracujá. Produzido em Toledo, no oeste do Paraná, o produto que envolve pesquisa de ponta e que em breve estará nas prateleiras, foi eleito o melhor queijo da América Latina em 2024.
“Estivemos participando do World Cheese Awards em Portugal, no ano de 2024, onde eram mais 4,8 mil queijos competindo ali e o ‘passionata’ conseguiu passar, foi o primeiro brasileiro a chegar e ainda ficou entre os melhores 14 do mundo”, destacou o pesquisador Kennedy de Bertoli, responsável pela formulação do queijo.
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Para chegar ao ponto ideal do produto, que tem toque da fruta, porém sem perder características de queijo, foram necessários diversos testes em um parque tecnológico da cidade onde são estudados e desenvolvidos diversos tipos de queijos finos. Conheça mais abaixo.
Chamado de “passionata”, em português “apaixonado”, o produto é maturado com infusão de maracujá, dando ao produto uma textura cremosa que permite a liberação do sabor de maracujá, segundo Kennedy.
“Esse queijo foi desenvolvido para ser bastante equilibrado.[…] O processo de produção dele é extremamente complexo porque ele precisa ser muito equilibrado para que a gente não fuja do sabor do queijo, a gente precisa manter o sabor do queijo, as características. E a gente coloca essa infusão de maracujá, que ela fica bem suscinta e bem suave ao mesmo tempo”, explicou o pesquisador.
Queijo fino com maracujá produzido no Paraná é eleito o melhor da América LatinaQueijo fino com maracujá produzido no Paraná é eleito o melhor da América Latina
Hugo Mendes/RPC Cascavel
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Tecnologia que auxilia produtores
As tecnologias desenvolvidas pelo parque são transferidas de graça pra produtores que buscam produzir queijos finos.
“De 23 produtores associados e muitos deles que vendiam o seu queijo a um valor de 20 a 30 reais o quilo, hoje consegue, ao ter essa tecnologia embarcada em seus produtos, vender a um produto muito melhor gerando maior desenvolvimento para os seus negócios”, explicou o vice-presidente do Biopark, Paulo Roberto.
Essa foi a virada de chave para Andreia Della Pasqua. Com produção diária de 170 litros de leite que rendem queijo coalho, vendido a R$ 40 o quilo, e mais o queijo fino, por R$ 90 o quilo. O negocio rentável, tem agora um sabor mais “amanteigado”.
“Nós iniciamos com a produção de queijo fino em julho do ano passado quando a nossa agroindústria ficou pronta. […] É um queijo que tem um pouco de acidez, um queijo lácteo então ele é saboroso demais
Queijo produzido no Paraná conta com tecnologia que garnte maior lucro nos negócios
Reprodução RPC
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Queijo fino de maracujá produzido no Paraná é eleito o melhor da América Latina; conheça produto
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