FOTOS: Familiares e amigos realizam ato pela paz um ano após assassinato de tesoureiro do PT por bolsonarista, em Foz do Iguaçu

Ação foi realizada na manhã deste domingo (9) na Praça da Paz. Marcelo Arruda foi morto a tiros pelo policial Jorge Guaranho, que responde por homicídio duplamente qualificado e está preso desde agosto de 2022. Familiares e amigos realizam ato pela paz um ano após assassinato de tesoureiro do PT por bolsonarista, em Foz do Iguaçu
Zito Terres/RPC Foz do Iguaçu
Familiares e amigos de Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, morto a tiros pelo policial penal Jorge Guaranho na própria festa de aniversário, realizaram um ato pela paz na manhã deste domingo (9) data que lembra um ano do crime. Relembre o caso mais abaixo.
“Amigos e familiares estão aqui pedindo paz e justiça. […] Foi morto um pai de família, um companheiro, um irmão, um amigo, um guarda municipal. Era para hoje estarmos comemorando mais uma vez o aniversário do Marcelo e injustamente ele não está mais aqui, mas de algum lugar está vendo tudo que estamos fazendo aqui por ele hoje”, afirmou a viúva do petista, Pamela Silva.
A ação foi realizada na Praça da Paz, na região central da cidade. Os participantes usavam camisetas brancas e foram convidados a pintar as mãos com tinta vermelha e depois as colocar sobre um tecido branco que trazia a frase “Justiça por Marcelo Arruda”.
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Pamela Silva viúva do tesoureiro do PT esteve presente no ato
Zito Terres/RPC Foz do Iguaçu
Um ano após crime, bolsonarista réu pela morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu ainda não foi julgado
O filho mais velho do petista, Leonardo Arruda, também esteve presente no ato e comentou sobre e ação realizada neste domingo (9).
“Por um crime de ódio, ele foi retirado de nós. Então hoje realizamos esse ato em memória dele, para a gente lembrar de como ele era e pedir novamente nossa bandeira pela paz, pela justiça. É um evento apartidário justamente para buscar isso”, afirmou o filho de Arruda.
Leonardo Arruda filho de Marcelo Arruda, assassinado há um ano, também esteve no ato que relembre crime que ocorreu há um ano
Zito Terres/RPC Foz do Iguaçu
O crime
O caso ocorreu em 9 de julho de 2022, dia em que Marcelo comemorava, com familiares e amigos, o aniversário de 50 anos que tinha como temática o Partido dos Trabalhadores e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Guaranho invadiu a festa e os dois tiveram uma discussão. Cerca de 10 minutos depois, o policial penal voltou ao local, armado, e disparou contra Marcelo, que revidou com arma que ele possuía por ser guarda municipal.
Marcelo foi socorrido, mas morreu na madrugada de 10 de julho de 2022.
Cronologia: assassinato de tesoureiro do PT
Após o crime, Guaranho foi agredido por convidados presentes na festa de Marcelo. Ele foi internado e permaneceu em hospital de Foz do Iguaçu até ter alta e ser encaminhado ao Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde está preso desde agosto de 2022.
Ele é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil perigo comum e irá a júri popular, conforme decisão da Justiça.
O júri ainda não possui data marcada porque tanto acusação, quanto defesa estão em fase de apresentar a Justiça as provas e testemunhas que irão compor o julgamento.
Marcelo deixou quatro filhos. Na época do crime, um deles tinha pouco mais de 40 dias.
Fotos de ato neste domingo (9)
Grupo se reuniu na praça da Paz, em Foz do Iguaçu, em memória de Marcelo Arruda assassinado há um ano
Zito Terres/RPC Foz do Iguaçu
Familiares e amigos realizam ato pela paz um ano após assassinato de tesoureiro do PT por bolsonarista, em Foz do Iguaçu
Zito Terrres/RPC Foz do Iguaçu
Familiares e amigos realizam ato pela paz um ano após assassinato de tesoureiro do PT por bolsonarista, em Foz do Iguaçu
Zito Terres/RPC Foz do Iguaçu
Familiares participaram de ato em memória ao tesoureiro do PT assassinado por bolsonarista no PR
Zito Terres/RPC Foz do Iguaçu
Cronologia do crime
Entenda ordem dos acontecimentos no dia do assassinato do petista baleado em festa de aniversário, segundo a polícia
Arte/g1
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