Para entrar nos condomínios, suspeitos se passavam por familiares dos moradores. Eles também tinham acessos a banco de dados ilegais vendidos pela internet por outras quadrilhas, segundo polícia. Suspeitos de furto e roubos de mais de R$ 50 milhões em prédios de luxo são alvos de operação
Polícia Civil/PR
Para planejar os crimes, os suspeitos de furtos e roubos em prédios de luxo no Paraná e em outros estados monitoravam a vida das vítimas por meio das redes sociais. O objetivo, segundo a polícia, era agir quando tinham certeza de que elas não estavam em casa.
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Além disso, conforme a corporação, os suspeitos usavam banco de dados ilegais vendidos pela internet por outras quadrilhas. Entre as informações acessadas estavam endereço e telefone das vítimas.
Cinco suspeitos de integrar o grupo foram presos na terça-feira (15) durante uma operação da Polícia Civil do Paraná em parceria com a corporação de outros estados.
No Paraná, o grupo é suspeito de cometer sete crimes em menos de três meses. Há vítimas, também, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina. O prejuízo, segundo a investigação, ultrapassa os R$ 50 milhões.
As investigações começaram há cerca de um ano, conforme a polícia.
De acordo com a corporação, os suspeitos atuavam em Curitiba há dois anos. Em três meses, sete apartamentos foram invadidos na capital paranaense. De um deles, os suspeitos levaram pelo menos R$ 10 milhões em objetos como relógios e joias.
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Suspeitos se passavam por familiares
Imagens divulgadas pela polícia mostram os suspeitos em diferentes condomínios, entrando com facilidade e também saindo dos locais com malas. Assista ao vídeo:
Polícia divulga imagens de suspeitos de roubo e assalto à condomínios de luxo em Curitiba
Segundo a polícia, para entrar nos condomínios de luxo os suspeitos se passavam por familiares dos moradores e estavam sempre bem vestidos, na intenção de enganar os funcionários e porteiros.
Uma vez dentro dos condomínios, os suspeitos arrombavam os apartamentos e levavam objetos de valores altos, como joias e relógios.
“Esses indivíduos, utilizando-se de engenharia social, entravam na área social dos condomínios, muitas vezes passando por moradores ou visitantes. Com acesso ao condomínio, invadiam os apartamentos mediante arrombamento e subtraíam diversos objetos de valor, aproveitando-se da ausência dos proprietários”, afirmou o delegado de Polícia Civil de Goiás, Altair Gonçalves Júnior.
Criminoso agrediu porteiro que suspeitou da farsa
Um dos suspeitos chegou a agredir um porteiro que suspeitou da farsa.
Câmeras de segurança registraram a briga. Assista ao vídeo:
Suspeito de furtos em prédios de luxo agride porteiro que desconfiou do crime
Nas imagens é possível observar que um homem chegou até a portaria do prédio, acenou para o porteiro e entrou no condomínio. Em seguida, conforme a polícia, ele tentou chamar um comparsa, como se fosse um amigo.
No entanto, o porteiro desconfiou da situação e os dois começaram a brigar fisicamente. Para se defender, o trabalhador usou um taco de golfe e o suspeito uma chave de fenda.
O porteiro ficou ferido e foi levado ao hospital.
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